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Comunicação

Como conquistar lugar de fala em territórios e comunidades

Para defender legados em territórios e comunidades, empresas precisam se conectar verdadeiramente com lideranças e comunicar fazendo

Impulsionada pela visibilidade do mercado de capitais, a sigla ESG passou a liderar as agendas das grandes corporações

Impulsionada pela visibilidade do mercado de capitais, a sigla ESG passou a liderar as agendas das grandes corporações. A síntese em inglês para Ambiental, Social e Governança, passou a ser adotada pelas empresas no Brasil e no mundo. Contudo, os discursos corporativos para alcançarem visibilidade nos pilares da governança corporativa necessitam ser ancorados em determinados territórios e comunidades a fim de alcançarem reconhecimento e diferenciação dos concorrentes. 

Mesmo o modelo de negócios tendo raízes em algum dos aspectos do território pretendido, a empresa precisa conquistar espaço genuíno e realmente obter licença para atuar como protagonista das histórias.

Uma das tarefas é interagir com lideranças que fazem parte do grupo que comenta e divulga o que acontece nesses espaços, sabendo que, ao se comprometer, a empresa passará a ser examinada a fundo. Em caso de contradição, aqueles que habitualmente conversam sobre esses assuntos, cassarão a ‘licença figurada’. Por isso, a autenticidade é extremamente relevante.

Outra questão é sobre como participar. Para realmente fazer parte de um território de conversação, é preciso comunicar fazendo. Não adianta entrar em um território que já tem sua agenda estabelecida para fazer grandes aportes financeiros no formato de patrocínios porque a ação cairá logo no esquecimento. É preciso dialogar e se envolver no longo prazo.

As empresas precisam ainda contar com interlocutores próprios, envolvendo diretores e colaboradores nas temáticas dos territórios e comunidades onde estão se conectando. É necessário que todos participem dos debates e das ações realizadas, interagindo de forma legítima. 

Outra questão é pensarmos nos interlocutores como comunidades que debatem assuntos importantes entre si e não como grupos de stakeholders. Conhecer os canais de comunicação e aprender os códigos na hora de se conectar com as comunidades é também essencial.

Compreender essa dinâmica e o fato de as comunidades funcionarem de maneira independente da existência ou não do projeto corporativo, facilitará as iniciativas e a construção de pertencimento. O reconhecimento da sociedade será o que impactará a reputação e legitimará a licença de operação da empresa como protagonista na transformação das localidades.

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