CLÁUDIA ROMARIZ - Top de Marcas Apucarana 2022 - 16/11/2021
Tempo é um substantivo masculino que significa “duração relativa das coisas que cria a ideia de presente, passado e futuro”. O tempo é contínuo. Por isso, quando pensamos nas marcas ao longo dos anos e na sua conexão com as pessoas, estamos falando sobre como um vínculo que pode ser estabelecido continuamente, independente do período da história que nos encontramos.
Ou seja, é realmente possível que marcas tradicionais ultrapassem décadas e continuem conectadas com as pessoas? A resposta é sim. Isso porque as marcas são seres vivos, mutáveis e que não precisam, nem devem, ser estáticas. O movimento para a construção de reputação é o segredo da perenidade.
“Construir marcas hoje é um processo sem fim. O Branding em si é um processo sem fim. Pois a sociedade e seus valores mudam constantemente. Sendo assim, construir marcas se torna um processo constante quando percebemos que temos desafios fortes e variáveis (internas e externas) que não podem ser controladas”, destaca Paulo Lobo, designer gráfico e especialista em branding.
Marcas com significado
O que a sua marca tem para oferecer à sociedade além de experiência de mercado e um produto sendo comercializado? Mais do que isso, marcas precisam de significado. Como pontua o especialista em Branding: “marcas precisam de estratégias que observem o público não apenas pela ótica do consumo, mas com um olhar profundo sobre o poder de atuação de uma empresa na sociedade, estimulando o senso de inovação, cuidado com a sociedade e ambiente, preservando e construindo sua reputação. Marcas atingem pessoas, produtos atingem mercados.”
O fato é que ao gerar identificação, as marcas se tornam mais desejáveis e isso trará lucratividade. Quando as empresas centram suas experiências nas pessoas, um mundo de possibilidades e novos negócios surge. Marcas consolidadas entendem o valor fundamental de princípios como empatia,colaboração e experimentação.
A busca por relevância como mecanismo de mercado é racional. Ao contrário da busca pela significância, que acontece em um território mais complicado, afetivo, que faz com que empresas tenham que mudar seu mindset, impondo empatia, colaboração e experimentação, partindo de uma mudança que direciona o olhar para consumidor como um co-criador de valor”. complementa Paulo Lobo.
